domingo, 7 de junho de 2009

Governadores tucanos trocam experiências bem sucedidas em SP e MG

Os governadores de São Paulo, José Serra, e de Minas Gerais, Aécio Neves, assinaram nesta sexta-feria,5, em Belo Horizonte, um Termo de Cooperação entre os dois estados. O objetivo do convênio é estabelecer bases gerais para uma ampla cooperação e troca de experiências de ações bem sucedidas nos dois estados, no intercâmbio de informações econômico-fiscais e na disponibilização de sistemas de administração tributária, de gestão e de controle do gasto público.

Após a assinatura, os dois governadores tucanos seguiram para o encontro do partido que está sendo realizado em Foz do Iguaçu e onde estão sendo discutidos o avanço e o melhoramento de projetos e programas para o setor agrícola.

Com o acordo firmado entre os dois Estados, os secretários da Fazenda de São Paulo, Mauro Ricardo Costa, e de Minas, Simão Cirineu Dias, formalizarão os protocolos de mão dupla, baseados no termo, tratando do detalhamento e da implantação do mecanismo da substituição tributária do ICMS para operações entre os dois estados.

PSDB a favor do Brasil!

Revista Veja: "ESTUPRO SEM ESTUPRADOR?"

Por falta de quorum, o Supremo Tribunal Federal adiou a absolvição que falta para transformar o deputado federal Antônio Palocci, por falta de provas, no candidato do PT ao governo de São Paulo sem maiores explicações a oferecer, sem mea culpa a fazer. Como faltaram provas, o ex-prefeito de Ribeirão Preto escapuliu do banco dos réus onde o instalara a suspeita de que se meteu em delinquências e patifarias promovidas pela empresa Leão e Leão, incumbida de coletar o lixo da cidade. Como a maioria das 11 togas anda murmurando que faltam provas, o ex-ministro da Fazenda será inocentado no julgamento do processo que trata da quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa.

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Deus decerto duvida de que o STF está prestes a surpreender o mundo jurídico com uma invenção brasileiríssima: o estupro sem estuprador. Ministros, desembargadores, meirinhos, delegados, bacharéis, estagiários, todos sabem o que nem o logotipo da Caixa finge ignorar: a conta foi violada ilegalmente. Houve, portanto, um estupro. Mas não haverá um estuprador caso Palocci seja inocentado. Se não existe o criminoso, tampouco existirão cúmplices, comparsas, paus-mandados ou coisa parecida. Só o crime. É uma novidade e tanto.

Até o fim de setembro, parentes e amigos de infância de Palocci podiam fazer de conta que a culpa do réu não fora inteiramente comprovada. Depois do início de outubro, quando circulou a edição n° 25 da revista Piauí, foi implodido o direito a dúvidas solidárias. Baseada em investigações que se estenderam por um ano, uma irretocável reportagem de João Moreira Salles recompôs minuciosamente a história espantosa. Se os ministros do STF querem saber o que ocorreu, está tudo ali. Se querem provas, indícios, evidências, está tudo ali. Se querem reconstituir os passos dos envolvidos e conhecer a atuação de cada um,, está tudo ali. O que a polícia deixou de fazer foi feito exemplarmente por Moreira Salles.

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Formalizada a absolvição, os brasileiros terão de acreditar que o sigilo bancário de Francenildo se quebrou sozinho. E os imortais da Academia Brasileira de Letras terão de decidir qual é a grafia correta da novidade. Em 2006, o que houved foi um auto-estupro. Depois da reforma ortográfica, o hifen ficou ou sumiu?

E podem esperar, é o candidato do Lula ao Governo de São Paulo. Pode?