Traição, como uma forma de decepção ou repúdio da prévia suposição, é o rompimento ou violação da presunção do contrato social (verdade ou da confiança) que produz conflitos morais e psicológicos entre os relacionamentos individuais, entre organizações ou entre indivíduos e organizações. Geralmente a traição é o ato de suportar o grupo rival, ou, é uma ruptura completa da decisão anteriormente tomada ou das normas presumidas pelas outras.
Segundo a psicoterapeuta Olga Inês Tessari, são vários os fatores que levam à traição: questões culturais, carências, insatisfação em relação a desejos e expectativas com o(a) parceiro(a), vingança, a busca pelo novo, o estímulo provocado pela sensação de perigo, ou mesmo de poder.
Em regra, os traidores são pessoas medíocres, oportunistas e arranjistas, em busca de vantágens ilícitas. Na política, entretanto, a traição exige uma suposta "inteligência", pelo que aqueles a quem chamamos de traidores não são, por ausência total de "inteligência", merecedores desse título. Por este princípio é que preferimos fazer a análise desse fato político, considerando que os personágens envolvidos sejam portadores de certa "inteligência", pois qualquer passo em falso nesse campo de areia movediça, pode ser fatal.
Gabrial Chalita, que conforme ele mesmo afirma, teve o PSDB como sua casa por 20 anos, resolveu deixá-la por pura vaidade e oportunismo, querendo disputar o Senado Federal e sabendo que com os muitos nomes dignos no partido, não alcançaria já o status de pré-candidato; e parece que querendo ser traidor (não sei se tem "inteligência" para tanto), fez a pior das opções, deixou de lado toda sua conduta até então ética e republicana, para alem de trocar de sigla por interesse pessoal, fazer inúmeras críticas infundadas e infantis ao partido e as pessoas responsáveis pela sua "projeção".
Será isso inteligente?
Quem seria hoje Gabriel Chalita se não tivesse sido Secretário de Educação no Governo Tucano? (na minha opinião péssimo secretário, uma das únicas críticas ao governo Alkmin)
Ele traiu o partido?
Traiu seus eleitores, que votaram não somente na figura de Chalita intelectual para vereador de São Paulo, mas sim em um lider idealista que tinha por tráz toda a história e estrutura da Social Democracia Brasileira?
Podemos chamá-lo de traidor? ou caberia melhor aproveitador? pois aproveitou da sigla o quanto pode e quando parece que seus interesses pessoais entraram em conflito com os do partido, preferiu a vaidade.
Traidor tem uma certa "inteligência", será que ele a teve?
Traidor ou não, a certeza é que nunca terá meu voto, pessoas assim não merecem minha confiança.
