segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Maçonaria e Espiritismo - Palestra Divaldo Pereira Franco



Fundado há oito meses, partido de Kassab só faz oposição no DF

uol

Quando o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, promoveu o ato de fundação do PSD (Partido Social Democrático) em março, ele negou que estivesse criando a legenda apenas para aderir ao governo Dilma Rousseff. Oito meses depois, além da aproximação com a presidente da República, a sigla apoia o poder executivo ou é neutra nos 26 Estados do país. De acordo com um levantamento do UOL Notícias, a exceção é o Distrito Federal, governado pelo PT.

Para o secretário-executivo da legenda, Saulo Queiroz, esse quadro é “normal”. “É uma legenda em formação. Não estamos fechando a porta para conversar com nenhum governo porque respeitamos as lideranças partidárias e os seus compromissos”, disse ele ao UOL Notícias.

“É um partido moderno, sem preconceitos. Não vamos recusar alianças com PT ou PSDB apenas com base em condições pré-estabelecidas.”

Apoio ou neutralidade em 26 Estados

No Nordeste, o PSD apoia os governadores da Bahia (Jaques Wagner-PT), Sergipe (Marcelo Deda-PT), Pernambuco (Eduardo Campos-PSB), Paraíba (Ricardo Coutinho-PSB), Rio Grande do Norte (Rosalba Ciarlini-DEM), Ceará (Cid Gomes-PSB), Maranhão (Roseana Sarney-PMDB).

No Sul, a legenda filiou o governador Raimundo Colombo (Santa Catarina). No Sudeste, é aliada dos governadores do Rio de Janeiro (Sergio Cabral-PMDB) e do Espírito Santo (Renato Casagrande-PSB).

No Centro-Oeste, a sigla recém-criada faz parte da base dos governadores do Mato Grosso (Silval Barbosa-PMDB) e de Goiás (Marconi Perillo-PSDB). No Norte, está junto dos governadores de Tocantins (Siqueira Campos-PSDB) e Pará (Simão Jatene-PSDB). Filiou o governador do Amazonas, Omar Aziz.

O PSD está neutro nos seguintes Estados: Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Alagoas, Piauí, Roraima, Rondônia, Amapá e Acre.

Em São Paulo, o partido tem o vice-governador Guilherme Afif, mas não participa da base aliada na Assembleia Legislativa. Afif deve se candidatar à sucessão de Kassab, embora o governador Geraldo Alckmin indique preferir na disputa seu secretário do Meio Ambiente, Bruno Covas (PSDB).